O Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgou, no dia 1o de maio, seu relatório anual sobre ‘pirataria’, formalmente batizado de Relatório Especial da Seção 301 em referência ao capítulo da lei comercial americana sobre propriedade intelectual. O Brasil mantém-se firme na lista é um dos 41 países que mereceram menções especiais no documento. Além de aparecer como um dos três países ao lado de Itália e Rússia que merecem atenção diante da pirataria de copyright mencionada no documento, o Brasil também mereceu críticas pela política de medicamentos. Notadamente, os EUA reclamam do poder da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de rejeitar pedidos de patentes de remédios. No relatório, o País aparece em duas categorias: é um dos lugares onde os americanos entendem existirem maiores desafios relacionados à pirataria na Internet; bem como faz parte do seleto grupo de nações que merecem particular preocupação com a proliferação da manufatura, venda e distribuição de medicamentos falsificados. O Brasil continua a experimentar pirataria e falsificação disseminada, diz o relatório. Os Estados Unidos conclamam o Brasil a tomar as medidas que enderecem o crescente desafio da pirataria na Internet e as pendências relativas à sua lei de direito autoral para melhor proteger contra violações de direitos de propriedade intelectual no ambiente digital. Parte do combate, acredita o Departamento de Comércio dos EUA, deveria ser visível com prisões e denúncias mais consistentes contra violadores de direitos de propriedade intelectual, bem como penalidades mais fortes para aqueles que venham a ser condenados. Esse relatório anual do Departamento de Comércio é oficialmente mais do que apenas colocar diversos países em situação constrangedora. Em essência, a “Seção 301” da lei americana permite ao governo dos EUA adotar retaliações comerciais, independentemente de autorizações da OMC. Na Internet, os americanos reclamam embora no conjunto dos problemas genéricos, não especificamente do Brasil de retransmissões não autorizadas de eventos esportivos televisionados ou de websites com links para conteúdos infringentes [de copyrights]. Além disso, o relatório indica crescentes problemas com a pirataria em telefones móveis, tablets, flash drivers, e outras tecnologias móveis. Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, esses equipamentos estão sendo pré-carregados de conteúdo ilegal antes de serem vendidos. (Com informações do Convergência Digital)

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