O Brasil precisa dobrar o esforço empresarial em inovação, defendeu o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, na solenidade de instalação do núcleo de inovação de Santa Catarina, na Federação das Indústrias local (Fiesc). Segundo ele, a inovação é a “prioridade das prioridades” em qualquer país que pretenda se desenvolver com mais produtividade, qualidade e sustentabilidade. A criação de núcleos nos estados é uma ação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que tem por objetivo disseminar a inovação, ampliando o número de empresas inovadoras no País. O núcleo catarinense foi inaugurado apenas dez dias depois de instalado núcleo idêntico em Porto Alegre. O núcleo funcionará com a ação articulada do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Serviço Social da Indústria (Sesi) e da Fiesc. A CNI considera que essa articulação torna mais ágil a assistência técnica e financeira a projetos de inovação nas empresas. A MEI aplicará R$ 100 milhões em todo o País na instalação de núcleos estaduais e setoriais de apoio à pesquisa e desenvolvimento tecnológico, que serão vinculados às federações de indústrias dos estados. Entre as metas do programa até 2013 estão a criação de 35 núcleos de inovação, a sensibilização de 30 mil empresas, a capacitação de 15 mil companhias e a implementação de núcleos de gestão da inovação em cinco mil empresas. O presidente do BNDES garantiu que não faltarão recursos para investir em inovação, lembrando que somente para este ano o banco e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) têm disponíveis, juntos, mais de R$ 3 bilhões para a atividade. Lembrou que a inovação é um investimento de risco e, por isso, as empresas só investem em inovação quando têm confiança no futuro. “É muito recente a capacidade brasileira de enfrentar crises e descortinar um cenário futuro em que o empresário tem confiança na sustentabilidade do crescimento”, disse. Coutinho também afirmou acreditar que a confiança do empresário na economia combinada com o aumento do lucro das empresas permitirá ao setor privado correr os riscos do processo de inovação. (Fonte: IEL)

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