O presidente Glauco Arbix anunciou que está previsto para setembro o primeiro edital de seleção de empresas interessadas em participar do Inova Petro. Lançado no dia 13 de agosto, o programa é uma parceria entre Finep e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Cada instituição vai destinar R$ 1,5 bilhão para desenvolver a cadeia de fornecedores para a indústria de petróleo e gás e, com isso, ampliar o conteúdo local da indústria. O lançamento do programa ocorreu na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. Na ocasião, também foi assinado um memorando de entendimentos que estabelece a ação conjunta do MDIC, Petrobras e ABDI para desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs). Poderão participar do processo de seleção do Inova Petro empresas brasileiras e/ou grupos econômicos brasileiros com Receita Operacional Bruta (ROB) superior a R$ 16 milhões, individualmente ou em associação. Projetos de empresas com ROB inferior a esse limite são elegíveis somente se desenvolvidos em conjunto com outra empresa e/ou grupo econômico com ROB superior a este valor. No caso de associação entre empresa proponente de capital de controle nacional com outra empresa estrangeira e/ou controlada por matriz no exterior, poderá ser concedido o apoio a projetos que impliquem em efetiva transferência e absorção de competências e tecnologias pela primeira. O Inova Petro tem duração prevista até o ano de 2016, oferecendo recursos para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas às seguintes linhas temáticas: processamento de superfície tecnologias aplicáveis no processamento que acontece em plataformas e embarcações; Instalações submarinas tecnologias aplicáveis aos diversos equipamentos e dutos que ficam abaixo da lâmina dágua; Instalações de poços tecnologias aplicáveis ao poço no fundo do mar. Entre os diferenciais do programa estão a combinação de recursos não reembolsáveis com reembolsáveis; a Finep oferecerá a subvenção e o BNDES os instrumentos de renda variável; a definição estratégica dos temas ficou a cargo da Petrobras; o Comitê de Avaliação Técnica será multidisciplinar; a Petrobras analisará os planos de negócios apresentados pelas empresas proponentes podendo garantir demanda futura para os equipamentos e serviços desenvolvidos; a empresa também dará apoio técnico no acompanhamento do desenvolvimento dos projetos, no sentido de mitigar os riscos técnicos; possibilidade de existências de diversas chamadas públicas, permitindo que novos temas, considerados estratégicos do ponto de vista de inovação e de conteúdo local, entrem no programa. (Com informações da Finep)

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