O Brasil é o sétimo país mais atrativo para investimentos em tecnologia, segundo levantamento global feito recentemente pela consultoria Grant Thornton UK. Mas isso não tem sido suficiente para estimular a produção no País, que não acompanha o cenário de demanda em franca expansão. Nos últimos seis anos, as importações de tecnologia cresceram 177%, reflexo da alta de 76% na demanda da indústria nacional. Já a produção doméstica cresceu apenas 40%. O relatório da consultoria britânica diz que a atratividade brasileira para investimentos nessa área se deve a fatores como estabilidade econômica, forte base de investidores locais e o tamanho da classe C, vista como consumidora potencial. A vantagem do Brasil é o mercado doméstico. Isso é o que tem impulsionado o País a ser mais atrativo internacionalmente, afirma o economista Paulo Gala, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No entanto, historicamente, as indústrias mais sofisticadas do setor não se instalaram aqui. Os Estados Unidos, Reino Unido, China, Alemanha, França e Índia aparecem à frente do Brasil no ranking da Grant Thornton UK. Em 2011, enquanto exportou cerca de US$ 52,3 bilhões em produtos industriais de alta e média-alta tecnologia, o País importou mais que o dobro desse valor (US$ 134 bilhões), segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Um setor em que o País vem conseguindo exportar tecnologia é o de aeronáutica e aeroespacial. No último ano, enquanto a alta tecnologia foi responsável por apenas 6,2% do total de produtos industriais exportados pelo País, o setor de aeronáutica e aeroespacial respondeu por metade dessas exportações (3%). (Com informações de O Estado de S. Paulo)

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