O programa oferece suporte às empresas interessadas em instalarem unidades de pesquisa no estado, incluindo auxílio na busca por mão-de-obra especializada e acesso às instituições e fundos públicos voltados às atividades ligadas à inovação. “É mais uma ação do Sistema Mineiro de Inovação (Simi) que visa a consolidar as pontes entre ciência e mercado em Minas Gerais, reforçando as vantagens competitivas que o estado proporciona às empresas intensivas em inovação tecnológica”, informa Alberto Duque Portugal, secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do estado. O objetivo é que Minas Gerais se torne líder na economia do conhecimento, por meio da atração de investimentos privados nas áreas de tecnologia e inovação. “Apesar de o lançamento oficial ter ocorrido recentemente, já há algum tempo vínhamos atuando na prospecção de empresas, avaliação, construção e validação da proposta de benefícios. Trabalhamos continuamente na gestão e avaliação do programa”, explica Ana Carolina Calçado, analista do Instituto Inovação. As ações são realizadas em conjunto com o Simi e, quando necessário, com equipes técnicas de outras secretarias de estado. “Define-se a abordagem de acordo com as especificidades do negócio de cada organização participante”, complementa. Assim, Minas Gerais ganha com a atração de investimentos que potencializem seu crescimento, além de gerar oportunidades de trabalho para profissionais qualificados e aumentar a relevância da produção científica, ampliando a interação de instituições ensino e pesquisa com novos centros de P&D. “A meta é criar condições para transformar o conhecimento, uma riqueza potencial, em benefícios representados por mais produtividade, qualidade e competitividade, resultando em mais emprego e melhores salários, renda e divisas”, destacou o governador Aécio Neves, na ocasião do lançamento do Programa. Os profissionais do Simi têm o papel de integrar as ações e diretrizes do programa. “Trabalhamos com uma equipe multidisciplinar para atrair cerca de cinco grandes centros de pesquisa e desenvolvimento para Minas Gerais, até o final do ano”, antecipa o gerente do Simi Paulo Adriano Borges. Segundo ele, já há conversações em estágio avançado com algumas empresas multinacionais. Para Borges, o catálogo Inove em Minas, que conta com versões em português e inglês, é importante para demonstrar como os diversos órgãos do governo atuam de forma única e integrada, com o objetivo de potencializar o setor de P&D. “Não foi por acaso que realizamos o lançamento durante o Fórum Mineiro de Inovação, que reúne representantes da academia, das empresas e das entidades da administração pública. Queremos mostrar os esforços e o comprometimento do estado em incentivar a cadeia da inovação”, explica. Diferenciais Mais do que vantagens competitivas, o estado possui políticas públicas objetivas e bem definidas, o que facilita a atração de empresas inovadoras. “Minas está bem estruturada para receber grandes centros de P&D. Temos uma estrutura de trabalho em rede bastante madura, que envolve entidades como universidades, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Simi e outros órgãos governamentais”, destaca Paulo Adriano. O próprio Inove em Minas pode ser considerado como um diferencial. “O programa mostra o comprometimento do governo do estado com a causa. Com ele, as empresas interessadas em se instalarem aqui sabem quem são os interlocutores e que existe uma equipe ágil e altamente qualificada. Outros estados têm iniciativas para atração de empresas, mas nenhuma delas focada nas atividades de inovação tecnológica. O Inove em Minas é pioneiro ao voltar-se para a atração de centros de P&D”, comenta Ana Carolina. Outro fator diferenciador do Inove em Minas é sua estrutura, que coloca uma equipe exclusiva do programa para mediar o relacionamento entre a empresa e os mais diversos órgãos governamentais, dando maior agilidade e eficiência ao processo de entendimento das necessidades da empresa e dos potenciais auxílios e incentivos que podem ser oferecidos pelo estado. Ana Carolina destaca também a força da economia mineira em setores como mineração, siderurgia, agronegócio, biotecnologia, tecnologia da informação, saúde e indústria automobilística. Pesquisa Iniciado em 2008, o trabalho de estruturação do programa começou com uma pesquisa que avaliou os fatores preponderantes para a instalação de centros de P&D em locais como Vale do Sílicio, nos Estados Unidos, Cambridge, na Inglaterra, e Barcelona, na Espanha. “Levantamos todos os fatores considerados atrativos e, em seguida, validamos os resultados com empresários, pesquisadores e gestores públicos”, relata Ana Carolina. No ano passado, esse diagnóstico foi base para elaboração do programa e criação de políticas públicas para o setor de P&D. “A consultoria e a metodologia aplicada pelo Instituto Inovação têm sido fundamentais, desde a realização do benchmark internacional até a estruturação e condução do Inove em Minas”, avalia Paulo Adriano. (Fonte: Instituto de Inovação)

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