Melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao público, promover ganhos e adotar práticas inovadoras são três dos grandes desafios impostos às empresas. Quando se trata dos micro e pequenos empreendimentos as dificuldades são ainda maiores, já que muitos deles não têm os recursos necessários para promover as mudanças. O que muitos ainda não sabem é que há programas disponíveis no mercado para ajudá-los a alcançar esses objetivos. Um deles é o Programa Agentes Locais de Inovação (ALI), desenvolvido por meio de uma parceria entre Sebrae em Sergipe e a Fundação de Apoio à Pesquisa e a Inovação Tecnológica (Fapitec) desde novembro de 2009. Destinada às empresas das cadeias da construção civil, têxtil-confecções, madeira e móveis, saúde e alimentos da Grande Aracaju, Itabaiana, Tobias Barreto, Lagarto, Estância e Alto Sertão sergipano, a iniciativa contribui para auxiliar na adoção de práticas simples, mas capazes de promover melhorias na gestão dos negócios. Um profissional visita os empreendimentos e, após a realização de um diagnóstico, detecta as oportunidades não aproveitadas. Ele também sugere ações para dinamizar ainda mais esses locais. O resultado em muitos casos também é revertido em aumento do faturamento. “Conseguimos elevar em 40% as nossas receitas, além de expandir nossa carteira de cursos e serviços”, conta Cândida Santana, proprietária da Unicortte, escola voltada à oferta de capacitações na área de corte e costura. Outros 1.096 empreendimentos foram atendidos desde o início do projeto. Os custos para as ações de inovação são subsidiados em até 80% pelo programa. (Com informações do Portal da Inovação)