Os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) constituem uma importante ferramenta na produção e disseminação de conhecimento de caráter inovador. Entretanto, esses núcleos ainda enfrentam uma série de fatores críticos que comprometem o estabelecimento e a continuidade de seu trabalho. Dentre esses problemas, é possível citar a falta de conhecimento sobre propriedade intelectual e transferência de tecnologia pelos pesquisadores, e a escassez de recursos humanos e financeiros nos NITs. Na busca por driblar essas dificuldades e consolidar uma rede de núcleos de inovação tecnológica, Santa Catarina vem avançando em um trabalho de articulação, implementação e capacitação de NITs nas Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) do estado. O resultado dessa iniciativa é o Projeto de Implantação e Estruturação do Arranjo Catarinense de Núcleos de Inovação Tecnológica (PRONIT). Coordenado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-SC), o projeto contou com o apoio da Inventta. Entenda a reestruturação dos NITs De agosto de 2010 a março de 2011, uma equipe formada por seis profissionais da empresa ficou responsável pela aplicação da metodologia de planejamento estratégico para NITs. “O que fizemos foi disponibilizar nosso know-how em programas de transferência de tecnologia e de estruturação de núcleos de inovação”, explica Guilherme Pereira, gerente de Projetos da Inventta. A sistematização desse conhecimento aplicado no projeto de Santa Catarina originou o manual de Estruturação e Planejamento de Núcleos de Inovação Tecnológica. O documento reúne informações sobre gestão e estratégias para criação e acompanhamento dos NITs. “A atuação da Inventta foi de suma importância para que as instituições participantes pudessem compreender de forma clara o passo a passo para realizar um planejamento estruturado de seus núcleos”, avalia Eliza Coral, coordenadora da área de Gestão e Inovação do IEL-SC. Ao todo, 16 instituições de todo o estado participaram do projeto. “Além de identificarmos o grau de maturidade dessas instituições, o projeto permitiu uma troca de melhores práticas e auxiliou na definição de uma visão comum de como deve ser o funcionamento da rede”, salienta Eliza. (Com informações da Inventta)