Site logo
Sticky header logo
Mobile logo
  • A ANPEI
    • História e Governança
    • Conselho Consultivo
    • Agenda Geral
  • Articulação
    • Articulação para Inovação
    • Lei do Bem
    • Associados
  • Calendário 2025
  • Cursos
    • Innovation Architect
  • Colaboração
    • Conferência ANPEI de Inovação
    • Enrich in LAC
    • Parcerias Institucionais
    • Comitês
      • Gestão da Inovação
      • Fomento
      • Inovação Aberta
      • Propriedade Intelectual
  • Conteúdo
    • BLOG
    • Central de conteúdos
  • Contato
    • Canal de denúncias
  • Associe-se
PrevXI Conferência Anpei será realizada em Fortaleza09 agosto 2010NextAnpei consolida sua atuação no estado do Paraná inaugurando o primeiro escritório de representação regional18 agosto 2010
  • ANPEInews

Qual internacionalização?

10 de agosto de 2010in ANPEInews 0 Comments 0 Likes

Em artigo publicado no jornal “Valor Econômico”, os especialistas Glauco Arbix e Luiz Caseiro falam sobre movimento de multinacionais e esforço para elevar padrão de tecnologia. Leia o artigo na íntegra: “Às empresas não faltam músculos nem dinamismo, mas é fundamental que elas entrem em sintonia com esforço do País para elevar padrão de tecnologia e de competitividade da economia. Algumas das principais multinacionais brasileiras – como a Gerdau, Votorantim, Braskem e Marfrig – voltaram a se movimentar agressivamente, após um período de cautela no ano passado. O volume investido pelas empresas brasileiras em aquisições no exterior de janeiro a maio já soma US$ 11,16 bilhões. Esse é um recorde de aquisições realizadas por empresas brasileiras no exterior. A mais recente onda de internacionalização de empresas de países em desenvolvimento mostra-se tão ou mais agressiva do que a primeira, que projetou no cenário internacional os tigres asiáticos. O Brasil desponta nesse grupo em clara ruptura com um histórico de orientação para o mercado interno. Pela trajetória recente, o esforço pela internacionalização foi incorporado como estratégia corporativa, ainda que restrita a um universo seleto de empresas. Mais ainda, dados da Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (Pintec), do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) realçam que as empresas que inovam foram as que mais se internacionalizaram. Para essas multinacionais, a demanda dos novos mercados exige um esforço contínuo de elevação da qualidade de seus processos, produtos e serviços. Esse padrão superior tende a se reproduzir em sua rede de fornecedores, o que potencializa os impactos positivos no conjunto da economia. Do ponto de vista da economia política, a consolidação de multinacionais de países emergentes contribui para aumentar seu poder de negociação e barganha e, dessa forma, reposicioná-los na arena internacional. Isso significa que o movimento de internacionalização, além de gerar corporações mais robustas e ágeis, reforça o novo protagonismo dos países emergentes e introduz novos ingredientes no redesenho do mundo dos negócios e da geopolítica internacional. Por captarem os potenciais benefícios que a internacionalização das empresas pode gerar, governos de muitos países emergentes elaboraram políticas públicas específicas para estimular esse processo, de modo a diminuir riscos e otimizar o impacto da atuação dessas corporações e elevar o padrão de competitividade de suas economias. Nesse sentido, desde 2004, a China conta com uma política agressiva de estímulo à internacionalização de suas empresas, o Go Global. O EximBank chinês oferece crédito subsidiado para projetos no exterior que atendam ao menos um dentre quatro objetivos: 1) obter recursos naturais escassos no país; 2) propiciar o desenvolvimento tecnológico das firmas; 3) aumentar as exportações; e 4) fortalecer os laços de política externa com países estratégicos. No campo diplomático, assinou acordos de proteção mútua de investimentos com 115 países e com 89 para evitar a bitributação – problema presente no Brasil. Como suporte público, qualquer empresa chinesa pode acessar uma rede online com informações sobre negócios e oportunidades de aquisições no exterior, em especial de empresas de base tecnológica. Ainda que timidamente, o Brasil também deu passos na mesma direção. Desde 2005, o governo apoia a internacionalização das empresas por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dos Centros de Negócios da Apex e do Banco do Brasil. Essas iniciativas representam uma inflexão positiva na política industrial brasileira. Porém, muito ainda pode ser feito no campo tributário, financeiro, diplomático e na construção de uma rede internacional capaz de captar tendências e difundir informações sobre oportunidades para empresas brasileiras no exterior. Como a busca pela elevação do patamar tecnológico e de inovação das empresas brasileiras é chave para o País, é essencial que o investimento público entre em sintonia com as prioridades da política industrial e tecnológica – seja da Política de Desenvolvimento Produtivo, seja do Plano Nacional de Ciência e Tecnologia. Isso porque, quanto mais a construção de multinacionais brasileiras estiver limitada aos setores pouco intensivos em conhecimento, menor será o potencial de impacto positivo em outros ramos da economia. Claro que a atuação do setor público não se fará ao arrepio do setor privado. Como o Brasil amadureceu, construiu instituições e uma economia diversificada, o dirigismo estatal dos anos 50 e 60 é tão impossível quanto indesejável. Mas nem por isso a atuação do Estado deixou de ser essencial, principalmente pelo seu poder de articulação dos agentes econômicos em torno de novas estratégias para o País. As políticas industriais que tiveram êxito na promoção de transformações relevantes em diversos países emergentes primaram pelo foco na construção de novas competências, de absorção e geração de tecnologia e na elevação da competitividade da economia. Foi assim na experiência japonesa e na coreana. A título de ilustração, a chinesa Geely, até recentemente uma fabricante de geladeiras, contou com apoio do Governo para comprar neste ano a montadora Volvo (controlada pela Ford) por US$ 1,8 bilhão, valor correspondente a cerca de 40% dos desembolsos do BNDES para a internacionalização dos frigoríficos JBS Friboi e Bertin. A crise econômica mundial, que derrubou o valor de mercado de muitas empresas europeias e americanas, gera oportunidades para os países emergentes adquirirem empresas com densidade tecnológica, encurtando as rotas de sua capacitação e desenvolvimento. Às empresas brasileiras não faltam músculos nem dinamismo. É fundamental que seu apetite empreendedor entre em sintonia com esforço do País para elevar o padrão de tecnologia, produtividade e de competitividade da nossa economia. A atuação clara das instituições de Estado nessa direção é urgente. (Fonte: Valor Econômico)

0 Likes
Deixe uma resposta

Click here to cancel reply.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Newsletter

Inscreva-se para receber nossos conteúdos

Seu nome:*

Seu e-mail:*

Posts recentes

ANPEI entende que o PL 847/2025 pode trazer mais oportunidades de crédito para o setor produtivo
ANPEI entende que o PL 847/2025 pode trazer mais oportunidades de crédito para o setor produtivo
10.07.2025
ANPEI RESSALTA A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO INTEGRAL DO ORÇAMENTO DO FNDCT EM 2025
ANPEI RESSALTA A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO INTEGRAL DO ORÇAMENTO DO FNDCT EM 2025
1.11.2024
ANPEI defende revisão do plano de carreiras do INPI em 2024
ANPEI defende revisão do plano de carreiras do INPI em 2024
25.06.2024

Categorias

  • ANPEInews (7.847)
  • Apoio Institucional (10)
  • Articulação (30)
  • Associação de Inovação (25)
  • Cadastre-se (2)
  • Comitês (46)
  • Conferência ANPEI (20)
  • Contato (2)
  • Cooperação (7)
  • Cooperação para Inovação (23)
  • Desenvolvimento & Inovação (11)
  • desenvolvimento sustentável (1)
  • Destaques (453)
  • Educação Executiva (1)
  • Educanpei (167)
  • Eleições (2)
  • FNDCT (1)
  • Fomento (18)
  • Gestão da Inovação (7)
  • Governo Estadual (3)
  • Governo Federal (11)
  • Guia Prático de Apoio à Inovação (3)
  • IBN (1)
  • ICT-Empresas (4)
  • Imprensa (5)
  • Indústria-Startup (13)
  • Innovation Architect (1)
  • Inovação (7)
  • Inovação Aberta (8)
  • INPI (11)
  • Institutos privados de pesquisa (7)
  • Institutos públicos de pesquisa (9)
  • Inteligência Artificial (2)
  • Internacional (7)
  • Internet das Coisas (1)
  • Lei do Bem (16)
  • Leis de incentivo (36)
  • Nacional (17)
  • NIT (6)
  • Notícias (36)
  • Orçamento para PD&I (1)
  • PD&I (11)
  • Pesquisa (4)
  • Políticas Públicas (11)
  • Programa Nacional (5)
  • Programas Estratégicos (12)
  • Propriedade Intelectual (9)
  • Publicações (13)
  • Recursos (9)
  • Recursos para Inovação (23)
  • Sem categoria (21)
  • Startups (9)
  • Transformação digital (4)

Tags

ambiente de inovação covid-19 evento evento de inovação Fomento Gestão da Inovação Gestão da PI GT Indústria Startup GT Marco Legal indústria 4.0 inovação inovação aberta INPI Interação ICT-Empresa lei do bem MCTIC open innovation propriedade intelectual startups tecnologia

Av. Prof. Almeida Prado, 532
Prédio 53 – Butantã – 05508-901

 

Comunicação: comunicacao@anpei.org.br

Gabriela – +55 11 98886-6581
relacionamento@anpei.org.br

Fabio – +55 11 99194-5037
associado@anpei.org.br

© 2024 ANPEI - Todos os direitos reservados.
Nós, da ANPEI, nos preocupamos com a sua privacidade.
Ao clicar em “Aceitar” você concorda com o armazenamento de cookies no seu dispositivo para melhorar a navegação no site, analisar a utilização do site e melhorar as iniciativas de marketing.
Aceitar
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR