Em aula magna da pós-graduação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) no dia 22 de março, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, manifestou apoio às reivindicações da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC) relacionadas aos recursos do pré-sal. As entidades defendem que uma parcela de 30% dos royalties do pré-sal seja direcionada para investimentos em ciência, tecnologia e educação. O ministro conclamou a comunidade científica a cerrar fileiras para defender recursos para o desenvolvimento de C&T. Ele contou que reforçou a iniciativa em conversas com Helena Nader, presidente da SBPC, e Jacob Palis, presidente da ABC, e com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), com a ideia de que todos participem de um grande movimento, tipo ‘O Petróleo é Nosso’. Raupp afirmou ainda que o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) não cresce na proporção que a ciência brasileira tem que crescer. O ministro também destacou outra batalha da comunidade científica: a manutenção do Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural, CT-Petro, com base na legislação atual. Com a queda do FNDCT, que dará pouca contribuição daqui para frente, e com a queda do CT-Petro, se nós não tivermos sucesso nessa campanha, teremos problemas com mecanismos de financiamentos. É uma questão de ação política para garantirmos o futuro. O pré-sal tem que garantir o futuro do País, apontou. Dependendo da decisão dos deputados, o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) poderá deixar de receber cerca de R$ 12,2 bilhões entre este ano e 2020. Podemos perder R$ 1,3 bilhão por ano de investimentos do CT-Petro em C&T, insistiu. (Com informações do Jornal da Ciência)

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