As atividades de extensão tecnológica são realizadas por instituições de ciência e tecnologia, que oferecem suporte às micro, pequenas e médias empresas com o objetivo de aumentar a qualidade, produtividade e competitividade de seus produtos. A Rede Mineira de Extensão Tecnológica atua alinhada nessas diretrizes, com foco na mudança do patamar tecnológico em que se encontram empresas do estado, em ações que levam à inovação de produtos e processos, além da melhoria da competitividade nos mercados interno e externo. O projeto é articulado pelo Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), entidade vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que busca a aproximação das instituições científicas e tecnológicas com as empresas brasileiras. Executada em parceria da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MG) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MG), a Rede oferta atendimentos subsidiados com foco na solução de problemas tecnológicos de segmentos priorizados em duas modalidades: Adequação de Produto para o Mercado Externo, o Progex, e o Atendimento Tecnológico com Unidades Móveis, o Prumo. A Rede Mineira de Extensão Tecnológica conta com financiamento do Sibratec, repassado por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e recursos complementares do arranjo institucional do estado constituído da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e do Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae), o que totalizou um aporte de mais de R$ 4 milhões para um período de três anos. Marisa Gurjão, coordenadora da Rede, destaca a atuação do Cetec em extensão tecnológica. “Já realizamos atendimentos que contemplaram serviços de adequação dos processos de fabricação de peças fundidas e caracterização de telhas de ardósia, no setor minero-metalúrgico; consultoria de criação e reorganização produtiva para confecções; avaliação de compatibilidade cutânea para registro na Anvisa de produtos cosméticos; consultoria técnica para adequação de produção de panificadora”, destacou. A expectativa, segundo a coordenadora, é que até o final do projeto sejam realizados cerca de 500 atendimentos. (Com informações da Sectes de Minas Gerais)