A Rhodia, controlada pela belga Solvay, vai construir no Brasil sua primeira fábrica global de biobutanol, em parceria com a americana Cobalt. O produto, que será extraído do bagaço da cana-de-açúcar em um processo semelhante ao da produção de etanol de segunda geração, será utilizado em larga escala pela empresa na produção de solventes, voltados para o segmento de tintas para a indústria automobilística. Junto com a Cobalt, que detém a tecnologia de n-butanol, a Rhodia desenvolveu a rota tecnológica para viabilizar o produto. A execução do projeto será feita em duas etapas. Primeiro, a Rhodia e a Cobalt vão instalar uma unidade-demonstração para a produção de bio n-butanol em São Paulo. Traduzindo a terminologia: bio, de fonte renovável, e n-butanol, de butanol normal. Essa minifábrica será instalada ao lado de uma usina de álcool. As empresas não divulgam o nome desse parceiro do setor sucroalcooleiro. As companhias vão utilizar o bagaço da cana dessa usina como matéria-prima. A unidade-demonstração deverá começar a sua produção a partir de 2013. A segunda etapa prevê a construção de uma fábrica para a produção em escala industrial. Essa fábrica, que terá capacidade para até 100 mil toneladas do produto por ano, deverá iniciar a produção a partir de 2015. O Brasil não é autossuficiente na produção de butanol, cuja demanda por ano é estimada em 50 mil toneladas, movimentando quase US$ 100 milhões. O país importa dois terços de sua necessidade anualmente. O butanol é produzido a partir de matérias-primas fósseis. O objetivo da Rhodia e Cobalt é obter o mesmo produto a partir de fontes renováveis. Além de ser utilizado para a fabricação de solventes para tintas automotivas, butanol é destinado à produção de resina acrílica, também voltada para esse mesmo mercado. (Com informações do Valor Econômico)

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