Em parceria com a Escola Politécnica da USP, técnicos e engenheiros da Sabesp iniciam em março uma pesquisa com o objetivo de aperfeiçoar a transformação da amônia (substância presente no esgoto) em nitrito e nitrato e, em seguida, em nitrogênio. O processo, que até agora só foi realizado em laboratórios, será feito em escala real na Estação de Tratamento de Esgoto de Presidente Prudente. A pesquisa deve durar dois anos e receberá um investimento aproximado de R$ 700 mil. O engenheiro da Sabesp, Gilmar Peixoto, explica que os processos, chamados nitrificação e desnitrificação, beneficiam o meio ambiente. A transformação da amônia em nitrogênio favorece os seres viventes dos corpos dágua, uma vez que a amônia [em forma de nitrogênio amoniacal] não chega aos rios e córregos. Além disso, evita-se a eutrofização [proliferação de algas em excesso]. As novas técnicas utilizadas na pesquisa devem proporcionar ainda outros benefícios: Já que esses procedimentos alteram o tratamento de esgoto na fase aeróbica [que utiliza oxigênio], pretendemos comprovar que é possível, por exemplo, economizar energia elétrica durante o processo, completa. O projeto será coordenado pelo professor doutor da USP, Roque Piveli, que chega a Presidente Prudente no início de março, assim como outros pesquisadores e responsáveis pela parceria firmada entre Sabesp e Fapesp. (Com informações da Sabesp)

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