A sustentabilidade já é um diferencial para a competitividade no setor de mineração. Essa é a posição da Samarco, mineradora especializada na produção de pelotas de minério de ferro controlada pela Vale e BHP Billiton. “Achar soluções tecnológicas para explorar jazidas e utilizar recursos com mais consciência é fator de competitividade fundamental para a nossa indústria”, diz o diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi de Aragão. Hoje a segunda maior exportadora de pelotas do Brasil, com produção anual de 21,5 milhões de toneladas anuais, a Samarco investe 0,9% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento, o equivalente a R$ 58,2 milhões. A pesquisa é responsável pelo aumento da capacidade das pelotizadoras. Sua unidade mais antiga opera hoje com produção 40% superior à prevista no projeto original. As outras duas unidades também operam acima da capacidade original. A empresa foi pioneira na construção de um dos primeiros minerodutos do mundo, ainda na década de 1970, o que ajudou a reduzir em mais de três vezes seus custos na ligação de 400 quilômetros entre a mina, em Mariana (MG), e Anchieta (ES), onde a empresa mantém um terminal portuário e três unidades de pelotização. “A inovação no caso da Samarco tem de servir ao aumento de produtividade e redução de custos”, afirma Denilson Araújo, gerente-geral de tecnologia e eficiência da empresa. Em 2010 a empresa investiu R$ 38 milhões para substituir o óleo combustível pelo gás natural como combustível de seus fornos. O investimento de R$ 38 milhões garante 10% de redução na emissão de gases estufa e foi pago em menos de um ano. A eficiência no consumo de insumos e na redução de resíduos é outro foco da empresa que reutiliza 90% da água consumida na sua mina e utiliza a tecnologia de “vertmills” – moinhos verticais – para triturar o minério, reduzindo o consumo de energia em 30%. A empresa ainda pesquisa produzir blocos para pavimentação a partir da sílica, areia poluente produzida na mineração. Para reduzir ainda mais as emissões, até o fim do ano a Samarco deve concluir a instalação de “wind fences” (telas para barrar vento) e precipitadores eletrostáticos para controlar a poluição nas instalações de Ubu (ES), um investimento de R$ 232,8 milhões. (Com informações do Valor Econômico)

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