O último balanço sobre as atividades da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) mostra que as três unidades que estão participando da fase piloto têm 31 projetos de contrato assinado com empresas – sete a mais que na última reunião do GT-Embrapii, realizada em maio. Há dois anos, operam a fase piloto o Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), de São Paulo, o Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), do Rio de Janeiro, e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Cimatec/Senai), da Bahia. De acordo com o balanço de agosto, o Cimatec havia fechado 14 parcerias, o IPT, dez, e o INT, sete. Segundo o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata, no dia 2 de setembro será feita a segunda reunião extraordinária do Conselho de Administração, também já constituído, com presidente e diretoria eleitos. Apesar da constituição do Conselho, o grupo de trabalho instituído pelo governo federal em agosto de 2011 deve se reunir uma ou duas vezes, ainda neste ano. “Já iniciamos o processo de fundação da Embrapii, que tem estatuto e um contrato de gestão quase aprovado”, disse. No dia 20 de agosto, o colegiado se reuniu para atualizar resultados da fase piloto da futura organização social. Na avaliação do secretário, é notável o nível de maturação dos projetos que integram a fase piloto da Embrapii. “À medida que as unidades mostram serviço e cumprem com aquilo que se comprometem, a confiança das empresas aumenta. Em parcerias como essas, é fundamental falar claramente aquilo que se é capaz de fazer”. O coordenador-geral de Serviços Tecnológicos do MCTI, Jorge Mario Campagnolo, prevê que a Embrapii seja qualificada como organização social no encontro de setembro. “Com isso, devemos assinar o contrato de gestão, no qual estamos trabalhando. No documento, está bem claro que os três institutos do projeto piloto são automaticamente recredenciados”. (Com informações do MCTI)