Os chamados Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), órgão das universidades e institutos de pesquisa que cuida da política de inovação das entidades, precisam ganhar agilidade para que a prática da inovação aberta seja mais efetiva, apontou Naldo Medeiros Dantas, secretário executivo da Anpei, durante participação no Open Innovation Seminar 2011, realizado entre 23 e 25 de novembro, em São Paulo. Para ele, a proposta do novo Código de Ciência, Tecnologia e Inovação, projeto de lei 2.177/2011, que tramita na Câmara dos Deputados, precisa ser alterada. A proposta não fala sobre como os NITs podem ser mais eficientes, alertou. A Anpei está discutindo com outras entidades propostas de aperfeiçoamento do projeto de lei, feito por um grupo de trabalho conjunto dos conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) e encaminhado para o Congresso Nacional. Uma das ideias em discussão é a possibilidade de transformar os NITs em empresa privada das universidades ou institutos a que pertencem. Já existe discussão nesse sentido dentro do MCTI também, disse Naldo Dantas. Para ele, o novo Código poderia prever um novo modelo para os NITs, pois facilitaria a relação com empresas, já que a interface seria entre dois entes privados. Na opinião dele, o Brasil tem avançado no que se relaciona a prática da inovação e da open innovation. As empresas deixaram de pensar no curto prazo e de adotar como estratégia principal para competir no mercado a busca pela redução de custo. Vejo a situação com otimismo, nossas empresas estão caminhando para a estratégia da diferenciação, da agregação de valor, da construção de um ambiente colaborativo para competir nesse ambiente global, mas ainda falta aperfeiçoar o ambiente regulatório, alertou.

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