Site logo
Sticky header logo
Mobile logo
  • A ANPEI
    • História e Governança
    • Conselho Consultivo
    • Agenda Geral
  • Articulação
    • Articulação para Inovação
    • Lei do Bem
    • Associados
  • Calendário 2025
  • Cursos
    • Innovation Architect
  • Colaboração
    • Conferência ANPEI de Inovação
    • Enrich in LAC
    • Parcerias Institucionais
    • Comitês
      • Gestão da Inovação
      • Fomento
      • Inovação Aberta
      • Propriedade Intelectual
  • Conteúdo
    • BLOG
    • Central de conteúdos
  • Contato
    • Canal de denúncias
  • Associe-se
PrevMapas Mentais: usando os dois lados do cérebro para inovar18 fevereiro 2016NextO Brasil na contramão da história16 março 2016
  • ANPEInews

Sem inovação, produtividade do Brasil sobe só 6%

15 de março de 2016in ANPEInews 0 Comments 0 Likes

Um trabalhador chinês do setor de manufatura custa, em média, US$ 1,74 por hora. Um trabalhador americano do mesmo setor vale US$ 23,93, sem contar benefícios. Apesar do custo competitivo, a China, responsável por montar um produto como o iPad, fica com apenas 7% do valor final do tablet. Os demais 93% remuneram licenças de patentes, softwares, marcas e outras atividades de alto valor, cuja origem é justamente os Estados Unidos. A história ilustra bem a encruzilhada em que foi colocada boa parte dos países em desenvolvimento: escala e custos deixaram de ser cruciais para impulsionar a competitividade e o investimento, avalia Jorge Arbache, professor de economia da Universidade de Brasília (UnB). “Jogar todas as fichas na questão de custos vai fazer o Brasil perder o bonde”, diz Arbache. “Isso não quer dizer que não se deva olhar para coisas como câmbio, transportes, custo do trabalho e questões relativas ao ambiente de negócios. Embora custos sejam fundamentais, conhecimento é cada vez mais importante, não adianta espernear.” Em 1980, a produtividade do trabalhador brasileiro era 670% maior do que a do trabalhador chinês e 70% menor do que a americana. Em 2013, o Brasil perdia nos dois casos: a produtividade do trabalhador brasileiro era 80% inferior à americana e 18% menor do que a chinesa. No período, a produtividade dos chineses cresceu 895%. Já a dos brasileiros, meros 6%. O cenário brasileiro se agrava ao se levar em conta algumas particularidades locais – em especial, os desafios demográficos e a baixa taxa de investimento da economia. Sendo assim, diz Arbache, não há saída: o país vai ter que se mexer se quiser participar do clube dos países e empresas que controlam as fases mais nobres das cadeias globais de valor, que geralmente agregam bens industriais com elevada participação de serviços no valor agregado, como o iPad. No estudo “O Brasil e a Importância da Indústria Intensiva em Conhecimento”, Arbache ressalta que a educação não apenas deixa a desejar no Brasil, como a sua qualidade é muito desigual entre regiões, classes sociais e entre as redes pública e privada de ensino. Para além da educação de forma geral, as indústrias intensivas em conhecimento são cruciais para alavancar o crescimento econômico, pois pagam melhores salários, têm maior produtividade e estão mais conectadas à economia mundial. “O que importa não é ter indústria, mas qual indústria ter. E mais importante que participar de cadeias globais de valor, é como participar das mesmas”, diz. O Brasil, no entanto, participa das cadeias globais de valor basicamente pelo fornecimento de matérias-primas, que responde por 60% dessa contribuição. Na Índia, são 55% e, na China, apenas 10%. Já a manufatura de alta tecnologia corresponde a apenas 5% da contribuição brasileira às cadeias globais, assim como a da indiana. Na China, no entanto, chega a 30%. Segundo o estudo, as indústrias farmacêutica, de telecomunicações, coque, petróleo e derivados, equipamentos de transportes e veículos automotores são as mais intensivas em conhecimento. Para cada R$ 1 mil de aumento dos gastos com inovação por trabalhador, há um aumento de R$ 16,5 milhões em receita bruta média anual por empresa e R$ 73,5 na remuneração média mensal dos trabalhadores. Não que o país não sustente indústrias competitivas. “Quem já fez uma Embraer, faz duas. O mesmo acontece com as águas ultraprofundas da Petrobras “, lembra Arbache. Para ele, é preciso industrializar as vantagens comparativas, não só exportando soja ou café, mas se voltando também para o óleo de soja, ou o café solúvel. “Por razões políticas, de ambiente de negócios, falta de ambição e até mesmo questões culturais, nós não fazemos isso”, afirma. Arbache lembra que o país ainda gasta pouco em pesquisa e desenvolvimento (P&D), quando comparado a outras economias, o que fica claro no desempenho de alguns indicadores específicos. Enquanto países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) investiram, em média, 2,4% do PIB em P&D, o Brasil investe 1,2% do PIB – com cerca de metade disso vindo do setor privado. Quanto aos pedidos de patente, o Brasil depositou 1,8 mil pedidos em 2012, a Índia, 6,8 mil e a China, 400 mil. Diante do quadro, o Brasil fica com a 61ª posição no índice de inovação do World Intelectual Property Organization (Wipo, na sigla em inglês), dentre 143 países, atrás de praticamente todos os emergentes que podem ser considerados nossos potenciais concorrentes econômicos, incluindo Malásia, China, Polônia, Tailândia, África do Sul e México.             (Valor Econômico)

0 Likes
Deixe uma resposta

Click here to cancel reply.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Newsletter

Inscreva-se para receber nossos conteúdos

Seu nome:*

Seu e-mail:*

Posts recentes

ANPEI entende que o PL 847/2025 pode trazer mais oportunidades de crédito para o setor produtivo
ANPEI entende que o PL 847/2025 pode trazer mais oportunidades de crédito para o setor produtivo
10.07.2025
ANPEI RESSALTA A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO INTEGRAL DO ORÇAMENTO DO FNDCT EM 2025
ANPEI RESSALTA A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO INTEGRAL DO ORÇAMENTO DO FNDCT EM 2025
1.11.2024
ANPEI defende revisão do plano de carreiras do INPI em 2024
ANPEI defende revisão do plano de carreiras do INPI em 2024
25.06.2024

Categorias

  • ANPEInews (7.847)
  • Apoio Institucional (10)
  • Articulação (30)
  • Associação de Inovação (25)
  • Cadastre-se (2)
  • Comitês (46)
  • Conferência ANPEI (20)
  • Contato (2)
  • Cooperação (7)
  • Cooperação para Inovação (23)
  • Desenvolvimento & Inovação (11)
  • desenvolvimento sustentável (1)
  • Destaques (453)
  • Educação Executiva (1)
  • Educanpei (167)
  • Eleições (2)
  • FNDCT (1)
  • Fomento (18)
  • Gestão da Inovação (7)
  • Governo Estadual (3)
  • Governo Federal (11)
  • Guia Prático de Apoio à Inovação (3)
  • IBN (1)
  • ICT-Empresas (4)
  • Imprensa (5)
  • Indústria-Startup (13)
  • Innovation Architect (1)
  • Inovação (7)
  • Inovação Aberta (8)
  • INPI (11)
  • Institutos privados de pesquisa (7)
  • Institutos públicos de pesquisa (9)
  • Inteligência Artificial (2)
  • Internacional (7)
  • Internet das Coisas (1)
  • Lei do Bem (16)
  • Leis de incentivo (36)
  • Nacional (17)
  • NIT (6)
  • Notícias (36)
  • Orçamento para PD&I (1)
  • PD&I (11)
  • Pesquisa (4)
  • Políticas Públicas (11)
  • Programa Nacional (5)
  • Programas Estratégicos (12)
  • Propriedade Intelectual (9)
  • Publicações (13)
  • Recursos (9)
  • Recursos para Inovação (23)
  • Sem categoria (21)
  • Startups (9)
  • Transformação digital (4)

Tags

ambiente de inovação covid-19 evento evento de inovação Fomento Gestão da Inovação Gestão da PI GT Indústria Startup GT Marco Legal indústria 4.0 inovação inovação aberta INPI Interação ICT-Empresa lei do bem MCTIC open innovation propriedade intelectual startups tecnologia

Av. Prof. Almeida Prado, 532
Prédio 53 – Butantã – 05508-901

 

Comunicação: comunicacao@anpei.org.br

Gabriela – +55 11 98886-6581
relacionamento@anpei.org.br

Fabio – +55 11 99194-5037
associado@anpei.org.br

© 2024 ANPEI - Todos os direitos reservados.
Nós, da ANPEI, nos preocupamos com a sua privacidade.
Ao clicar em “Aceitar” você concorda com o armazenamento de cookies no seu dispositivo para melhorar a navegação no site, analisar a utilização do site e melhorar as iniciativas de marketing.
Aceitar
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR