Representantes das montadoras estão participando de negociações com o governo federal, junto com a indústria de autopeças, para a formulação de um programa chamado Inovar-Peças, destinado a ampliar a competitividade do segmento de componentes automotivos no País. Fortalecer esse setor, que sofre com a concorrência crescente dos produtos importados, é fundamental para que o Brasil tenha uma indústria automobilística de peso, segundo o novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Luiz Moan, que tomou posse dia 21 de abril. A iniciativa ainda está em estudos, mas a ideia é facilitar o acesso a financiamentos, monitorar o volume de componentes importados das empresas de conjuntos automotivos (os sistemistas) para proteger as pequenas e médias indústrias do ramo e estimular a inovação tecnológica do segmento, de forma a possibilitar a produção local de itens que hoje não são feitos no País. Moan cita que a eletrônica dos veículos, por exemplo, atualmente vem toda do exterior. Exportações Diretor de assuntos governamentais da General Motors, Moan, que assumiu o comando da Anfavea no lugar do presidente da Fiat, Cledorvino Belini, estabeleceu como desafio à frente da entidade a meta de que a indústria atinja 1 milhão de veículos vendidos ao exterior até 2017. É algo ambicioso, levando em conta que o segmento deve reduzir o volume exportado neste ano (caindo de 442 mil unidades em 2012, para 420 mil). Para isso, ele pretende conversar com os governos federal e estaduais para a criação de política de comércio exterior para a atividade, que poderia receber o nome Exportar-Auto, segundo o dirigente. Um dos focos seria a recuperação de impostos pagos nos produtos que vão ao mercado internacional. A avaliação é de que ampliar os embarques de carros ajudaria não só as montadoras, mas também outros elos do setor. “Cada veículo exportado leva junto toda a cadeia de autopeças. E se chegarmos a 1 milhão de veículos (vendidos a outros países) é sinal de que conseguimos atingir um grau mais elevado de competitividade”, diz Moan. (Com informações do Diário do Grande ABC)

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