A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) apresentou no dia 30 de julho, em evento realizado em Brasília, o Programa Internacionalização e Competitividade (Inter-Com) customizado para as empresas do setor de software e serviços de TI. O programa é desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) desde 2011, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). O Programa Inter-Com mostra aos empresários exportadores as oportunidades e os desafios enfrentados pelas empresas brasileiras no processo de internacionalização de seus negócios. Inclui apresentações de acadêmicos ligados à FDC e depoimentos de representantes de empresas com negócios fora do Brasil. Também são apresentadas as ferramentas de apoio à promoção comercial desenvolvidas pela Apex-Brasil. Para atender o setor de TI, esta edição do Inter-Com tem nos Estados Unidos seu principal mercado-alvo. A iniciativa está inserida no objetivo do governo brasileiro de transformar as companhias nacionais de TI em players globais, com destaque para os ecossistemas digitais de alto valor agregado e intensivos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A inovação será um dos pilares de sustentação de todas as iniciativas programadas pela Softex, que estruturou uma nova área de inovação e empreendedorismo para a realização de programas e ações específicas. Entre elas estão estimular e capacitar empreendedores na cultura e na estratégia da inovação; realizar seminários para a apresentação das principais tendências tecnológicas e práticas de inovação de empresas globais; e impulsionar a cooperação com universidades e companhias nacionais e internacionais de forma a promover a pesquisa e o desenvolvimento no Brasil. A diretora de operações da Softex, Mariana Yazbeck, explica que a entidade dará ênfase às ações que tenham por objetivos fomentar a cultura e a estratégia da inovação nas organizações, estimular o nascimento de negócios e produtos inovadores, bem como a cooperação entre a iniciativa privada, as universidades e os Centros de Pesquisa e Desenvolvimento. Para preparar as empresas brasileiras a atuarem de forma mais competitiva no mercado internacional, a Softex promoverá ações de capacitação e de apoio ao desenvolvimento de startups brasileiras no exterior, fomentando a absorção de novas tecnologias. Isso ocorrerá por meio de contatos com fornecedores, clientes e normas estrangeiras, bem como pelo estímulo para acesso ao mercado com apoio governamental para o desenvolvimento de projetos de P&D através da Finep ou do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Marcos Mandacaru, vice-presidente executivo da Softex, explica que essa metodologia foi desenhada para diversos segmentos, mas a Fundação Dom Cabral a customizou para o universo de empresas de software e serviços de TI. Nosso objetivo aqui é identificar quais companhias já estão maduras o suficiente para planejar o estabelecimento de uma base física em outros países, destaca. Atualmente, 30 empresas participam desse projeto e nossa meta é fazer com que 20 delas abram operações nos Estados Unidos até 2015, afirma Ruben Delgado, presidente da Softex. O Softex estuda o eixo Nova York Boston como opção para a instalação de uma base física da entidade em razão da proximidade com centros de excelência como o Massachusetts Institute of Technology (MIT). (Com informações da Softex)

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