Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro estão no páreo para abrigar o centro de Pesquisa e Desenvolvimento da General Electric. O centro brasileiro será o segundo maior da GE em número de engenheiros, com mais 300 postos e terá um investimento de US$ 150 milhões. Fora dos EUA, a companhia possui centros na Índia (450 engenheiros), na China (250) e na Alemanha (100). A GE iniciou entrevistas com engenheiros e a expectativa é que em junho seja definido o local que abrigará o prédio de 30 mil metros quadrados. Segundo o vice-presidente e líder global dos centros de P&D da GE, Mark Little, os fatores que vão determinar a escolha são: potencial para atrair mão de obra qualificada, proximidade de clientes e incentivos governamentais. “Nosso negócio é gerar soluções para as companhias”, disse Little. Cerca de 50% a 60% dos projetos são custeados pela GE. O restante é feito por empresas parceiras e/ou Governo. Depois, a GE vende os equipamentos que resultaram da pesquisa. Little passou a semana no Brasil visitando universidades. Esteve com os presidentes da Embraer e da OGX. Também teve um jantar com a direção da Vale. A direção da Petrobras, que deve ser um dos principais clientes por conta do pré-sal, esteve na GE em Nova York, na semana passada. As cidades do Rio e de São Paulo lideram a disputa, mas não estão descartadas Campinas e São José dos Campos. Diferentemente da China, que obriga multinacionais a pesquisarem no País e já conta com 700 centros do gênero, o Brasil não tem política para atrair esse tipo de investimento das múltis. “Temos a oferecer o fato de 55% do conhecimento científico do Brasil ser produzido em São Paulo”, diz o secretário de Desenvolvimento do Estado, Luciano Almeida. “Mas não temos a política de oferecer benefícios para atrair centros”. Para Marcelo Haddad, diretor da Agência Rio Negócios, ligada à Prefeitura do Rio, a cidade também tem engenheiros: são mil pós-graduados por ano. “O Rio é uma cidade criativa, jovem, vibrante, capaz de atrair talentos”. Mais recentemente, a chamada Lei do Bem introduziu incentivos fiscais para empresas que investem em P&D. Em 2009, as empresas investiram R$ 8,1 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. (Fonte: Folha de S. Paulo)

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