A proposta de parceria entre o Instituto de Tecnologia do Paraná e a Fundação Oswaldo Cruz para a criação de um parque tecnológico foi apresentada no final do mês de maio ao secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nildo Lübke, pelo presidente do Tecpar, Luiz Fernando Ribas e pelo vice-diretor da Fiocruz no Paraná, Mário Moreira. O empreendimento deve ser instalado na sede do Tecpar, na Cidade Industrial de Curitiba, e prevê a implementação de estruturas destinadas a engenharias, com laboratórios e a exploração da capacidade científica de ambas as instituições para aplicação nas áreas da saúde humana e animal. De acordo com o presidente do Tecpar, o projeto insere-se na linha que o Ministério da Saúde desenvolve para a formação de um complexo industrial de saúde no País para atender à demanda do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta é uma integração entre o Tecpar e a Fiocruz para a realização de projetos nas áreas de desenvolvimento, pesquisa, ciência, biotecnologia, entre outras. Pretendemos iniciar o processo com a produção de insulina, afirmou Ribas. O diretor da Fiocruz no Paraná disse que a ideia de estabelecer novas parcerias com o Tecpar surgiu a partir de um trabalho na área de diagnóstico já desenvolvido em conjunto. Hoje, trabalhamos com o Tecpar somente na área de diagnóstico, em linhas de ação bem restritas, como diagnósticos por base molecular, em que estamos desenvolvendo um kit para a H1N1 e um kit molecular para controle de qualidade de sangue. A outra linha de ação é composta por testes sorológicos, cujo primeiro produto a ser desenvolvido é um teste múltiplo para o controle de sangue que será doado para a rede brasileira de hemocentros, explicou Moreira. O secretário Lübke disse que a intenção do governador Orlando Pessuti é consolidar ainda este ano um Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia e que esta parceria é bem vinda por ampliar as ações nesta área. O poder público estadual tem uma gama muito grande de atividades realizadas pelas nossas instituições de ciência e tecnologia. Temos o Lactec, que recebe recursos públicos; o Simepar, que tem um grande sistema de pesquisa meteorológica; o Tecpar, um instituto de pesquisa eficiente; o Iapar, um dos maiores órgãos de pesquisa vegetal dentro do Brasil, além de 13 instituições estaduais de ensino superior que formam um exército de pesquisadores no estado, ressaltou Lübke.

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