O principal instrumento utilizado pelas empresas para a implementação das inovações foi o financiamento para compra de máquinas e equipamentos (25,6%). Em seguida, aparecem outros programas de apoio (7,9%), que agregam as bolsas oferecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), os programas de aporte de capital de risco do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e da Finep, a compra governamental, incentivos para o desenvolvimento de P&D, entre outros. Os menos utilizados foram a subvenção econômica (1,0%) e o financiamento a projetos de P&D e inovação tecnológica em parceria com universidades ou institutos de pesquisa (1,3%). No caso específico da indústria, o principal mecanismo usado foi o financiamento para compra de máquinas e equipamentos (27,4%) e os menos utilizados foram a subvenção econômica (0,8%) e o financiamento à P,D&I em parceria com universidades e institutos (0,9%). O uso da Lei do Bem aumentou de 440 no triênio 2006-2008 para 1.044 empresas industriais no período 2009-2011. O mesmo ocorreu em financiamento de máquinas e equipamentos, com crescimento de 108% entre as duas últimas edições da Pintec: foram beneficiadas 11,3 mil empresas no período 2009-2011, contra 5,6 mil entre 2006-2008. A Lei do Bem é o terceiro mecanismo mais usado pelas indústrias (2,5%). Houve queda no número de empresas que utilizaram a Lei de Informática (de 704 para 618) e no financiamento a projetos de P,D&I sem parceria com universidades e institutos (528 para 502 entre os dois períodos). No caso do setor de serviços, a maioria (11,2%) usou outros mecanismos (como apoio das fundações de amparo estaduais) e financiamento a máquinas e equipamentos (9,3%). As empresas da área de eletricidade e gás utilizaram mais a Lei do Bem (15,2%) e outros programas de apoio (10%). A publicação completa da Pintec 2011 pode ser acessada pelo link http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/industria/pintec/2011/default.shtm. (Com informações do IBGE)