Pesquisadores da Unesp de Rio Claro (SP) criaram uma substância capaz de repelir e matar o mosquito da dengue. A fórmula tem uma bactéria tirada do solo contaminado com petróleo. Experimentos de laboratório já demonstraram a eficiência do produto, entretanto, para chegar ao mercado, ainda é preciso baratear os custos de produção. Os biólogos trabalhavam para formular um detergente biológico e procuravam um princípio ativo na natureza. Entre os locais pesquisados estavam os solos contaminados por combustíveis fósseis, como os derivados de petróleo. Uma descoberta durante o trabalhou mudou o rumo da pesquisa. Os cientistas já estudavam há 17 anos a bactéria Pseudomonas aeruginosa LBI, encontrada no terreno onde funcionava um posto de combustíveis. Ela se mostrou capaz de destruir o Aedes aegypti no estágio de larva e na fase adulta, além de funcionar como repelente. As larvas precisam se manter na superfície para respirar. O que mantém essas larvas na superfície é a tensão da água. Esse produto que a gente aplica reduz a tensão, então o mosquito não consegue respirar e morre. Com relação aos adultos, o produto acaba quebrando a cutícula do mosquito, o levando à morte, explicou o biólogo Vinícius Luiz da Silva. Ainda não há previsão de quando o produto será comercializado, já que o processo de produção é caro. Dez miligramas da substância, por exemplo, custam quase R$ 1,4 mil. A gente está desenvolvendo novos métodos de produção para tentar reduzir o custo final, tanto da produção, como da purificação do produto, para que ele vá para o mercado com o custo mais baixo, ressaltou a bióloga Roberta Barros. A matéria completa está disponível no endereço http://www.cbnfoz.com.br/editorial/saude/03072014-165217-unesp-descobre-uma-substancia-que-repele-e-mata-o-mosquito-da-dengue (CBN)

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