A Whirlpool, fabricante das marcas Brastemp e Consul, começou a aplicar este ano uma mudança de métrica que deve tornar mais rígida a classificação de um produto como inovador. Mário Fioretti, gerente-geral de Design e Inovação da Whirlpool Latin America, explica que o mero ineditismo e a oferta de benefícios novos não torna um produto inovador. Segundo o executivo, um dos critérios que ficaram mais rígidos neste ano foi justamente o da rentabilidade. Ele precisa ter uma taxa de rentabilidade mínima. O consumidor precisa estar disposto a pagar mais por ele, diz Fioretti. O gerente conta que a empresa tem um programa de inovação há 12 anos. Nos primeiros anos fomos tateando e aprendendo com os erros. Com o tempo, passamos a ganhar prêmios, lembra. Há quatro ou cinco anos, em função da concorrência maior, a empresa passou a intensificar o investimento no desenvolvimento de novos produtos, com elevação de 15% a 20% ao ano nos recursos aplicados. Em 2010, 25% da receita da Whirlpool Latin America veio de produtos classificados como inovadores segundo a métrica da empresa. A fatia é oito vezes maior do que a empresa tinha em 2007. Em 2011, houve avanço para 27,5%. O gerente explica que a fatia se refere a produtos desenvolvidos no Brasil ou em parceria com o exterior, mas liderados pelo grupo brasileiro. “Nós estudamos os hábitos que são só da mulher brasileira”, diz Fioretti. Entres os produtos desenvolvidos pela empresa, estão uma lavadora de roupas com cestinho para peças íntimas e um fogão com forno que emite jatos de vapor, o que reduz em 20% o tempo de cozimento e deixa o assado com carne tenra e úmida. (Com informações do Valor Econômico)

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