Ministros destacam papel dos Estados para o desenvolvimento de C,T&I
“Os estados devem procurar nas suas estruturas a melhor forma para realizar o desenvolvimento tecnológico e buscar parcerias locais estratégicas, a fim de simplificar a relação de dependência com o governo federal”. A consideração é do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, feita durante a abertura da reunião do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), na última quinta-feira, dia 15 de março, em Brasília.
O ministro Sergio Rezende ressaltou que o Brasil tem um sistema com quase cem mil doutores e que tende a crescer de maneira pujante com a participação dos estados. Ele destacou também a mudança de visão que os empresários e a sociedade brasileira têm hoje sobre a importância da Ciência e Tecnologia para o futuro do País. “Por isso, os estados devem contribuir para que este momento seja produtivo e favorável”, disse Rezende. Segundo dados do Consecti, do total da verba pública investida em C&T no País, 30% vêm de recursos dos Estados.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Luiz Fernando Furlan, também presente ao evento, acredita que é preciso buscar unidade nas ações entre os governos federal e estaduais e procurar um horizonte comum para se alcançar resultados concretos. Ele destacou o trabalho que vem sendo realizado pelas agências do Governo e a aplicação dos recursos dos Fundos Setoriais.
Furlan disse, ainda, que esta é uma ocasião propícia para se promover uma mudança de cultura “Estamos vivendo um excelente momento, temos uma janela de oportunidades que deve ser explorada. É um momento para se olhar o futuro com prioridades, realizando projetos com locação prática e que tenham a clara idéia de empreendedorismo e criação de empregos”. O titular do MDIC afirmou que “é preciso transformar oportunidades em realidade e ter a visão de que nosso País deve exportar conhecimento, ou seja, gente produzindo resultados, e a pesquisa sendo direcionada para segmentos de capacidade produtiva”, afirmou.
(Com informações da Agência CT)