A Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) avalia que, até o fim deste ano, um dos projetos de inovação desenvolvidos por meio da Embrapii já estará disponível no mercado. Os pesquisadores instituição estão desenvolvendo um sistema inteligente de comercialização para a multinacional Gnatus, especializada em produtos odontológicos. “O projeto envolve técnicas conhecidas de desenvolvimento ágil de software, integração de sistemas e usabilidade”, explica o gerente de negócios da Certi, Daniel Silva da Rosa. Ele também destaca que os resultados das pesquisas em parceria com a Fanem, fabricante nacional de equipamentos médicos e laboratoriais, estarão disponíveis até o fim de 2016. O projeto visa o desenvolvimento de uma plataforma de equipamentos para o segmento de neonatologia. Coordenado pelo Centro de Mecatrônica da Certi, a pesquisa será centrada na parte ótica, devido à natureza dos produtos a serem desenvolvidos. “No caso da Fanem, a previsão de lançamento do novo produto é para o segundo semestre de 2016?, estima Rosa. Segundo o gerente, a Fundação Certi já está em negociação para a contratação de novos projetos como Unidade Embrapii, principalmente no setor de eletromédicos. “Uma das novas tendências desse setor é o desenvolvimento de aparelhos Point of Care para diagnóstico rápido de doenças tropicais, como Malária, Doença de Chagas, entre outras”, aponta Daniel Rosa. As Unidades Embrapii fazem parte da estrutura da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação criada para estimular a interação entre empresas e institutos de pesquisa. A organização social tem como objetivo atender as demandas empresariais, compartilhando riscos na fase pré-competitiva da inovação. As 13 unidades estão distribuídas em sete estados: quatro em São Paulo, duas no Rio de Janeiro, duas no Rio Grande do Sul, duas em Santa Catarina, uma na Bahia, uma no Paraná e uma na Paraíba (Ceei). As instituições credenciadas se comprometem a contratar e executar projetos de inovação por um período de seis anos. Os projetos a serem desenvolvidos por essas unidades totalizam R$ 1,78 bilhão. Sob contrato de gestão com o MCTI e o Ministério da Educação (MEC), a Embrapii irá aportar R$ 577 milhões. O R$ 1,203 bilhão restante será investido por empresas e instituições de pesquisa. (Embrapii)
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