INPI cria Academia de Inovação e Propriedade Intelectual
A aula inaugural do curso de mestrado do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, realizada no dia 20 de março, abriu portas para a nova Academia de Inovação e Propriedade Intelectual (API). Segundo o presidente do INPI, Jorge Ávila, o mestrado criado pelo Instituto pretende disseminar a cultura da propriedade intelectual e envolver o INPI no desenvolvimento da inovação tecnológica e nas pesquisas científicas do país.
Com o objetivo de propagar o uso estratégico da informação tecnológica no meio acadêmico e empresarial, a API agirá na identificação de parceiros nacionais e internacionais, no fomento do uso da informação do INPI e na implementação do Mestrado Profissional Multidisciplinar Apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o mestrado foi classificado pelo presidente Ávila como o “coroamento do processo” de desenvolvimento da Academia. Dividido em três linhas de pesquisa, o curso terá um programa que discutirá o papel da propriedade industrial no âmbito mundial, abordando principalmente a participação em tratados de livre comércio, dos acordos bilaterais, da Organização Mundial do Comércio (OMC) e que benefícios podem trazer para o país.
A segunda linha de pesquisa trata do papel da propriedade intelectual nos sistemas setoriais de inovação global, seus reflexos no sistema nacional e a sua importância na economia.
E finalmente, a terceira linha de pesquisa do mestrado, centrada no desenvolvimento das indústrias brasileiras, vai discutir o uso da propriedade intelectual como ferramenta de desenvolvimento para o país.
O corpo docente é composto por profissionais do próprio INPI e de instituições parceiras da Academia de Inovação e Propriedade Intelectual. Entre elas, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), a Universidade de Campinas (UNICAMP), a Universidade de São Paulo (USP). Entidades como a World Intellectual Property Organization, o Escritório Europeu de Patentes (EPO), a United States Patent and Trademark Office (USPTO) e a Biblioteca Nacional, também apóiam a API.
(Com informações do INPI)