A Radix de Engenharia e Software definiu como uma de suas estratégias levar a expertise obtida por ela em outras indústrias para a área de defesa, que tem demandado cada vez mais a elaboração de sistemas específicos para garantir a defesa e o monitoramento de grandes áreas e distâncias. Dentro dessa nova perspectiva de negócios, a empresa participou da edição 2015 da LAAD Defence & Security, feira internacional de Defesa e Segurança, realizada até o dia 17 de abril, no Rio de Janeiro. Os sistemas de defesa cibernética e os de vigilância e supervisão serão destaques no estande da Radix. Já a investida no mercado de Defesa faz parte da estratégia macro de diversificação da Radix. O país tem demandas importantes e já fomos classificados como uma Empresa Estratégica de Defesa (EED). Estamos também disputando nossos primeiros possíveis contratos na área, revela Luiz Rubião, presidente da empresa. A EED é um mecanismo que garante às empresas nacionais credenciadas o acesso a regimes especiais tributários e financiamentos, com o objetivo de torná-las mais competitivas, tanto no mercado interno quanto no externo. As corporações deixam de recolher alguns impostos e contribuições para vendas ao mercado interno e terão um acompanhamento do Ministério da Defesa e da Receita Federal na regularidade fiscal. Há vários questionamentos sobre a questão da vulnerabilidade cibernética no Brasil e é esse desafio que a Radix está observando. Segundo o gerente comercial da empresa, Márcio José de Andrade, o país ainda não possui tecnologia suficiente para um nível maior de proteção. Precisamos fomentar a indústria de tecnologia no país. Pois é somente por meio da produção de hardwares e softwares nacionais é que conseguiremos desenvolver e difundir os conhecimentos necessários em níveis de detalhes suficientes para produção de sistemas mais avançados de proteção. Enquanto permanecermos como usuários de produtos estrangeiros, permaneceremos tecnologicamente dependentes e continuaremos em posição de desvantagem na disputa cibernética, avalia Andrade. Quando o assunto é segurança da informação são necessários investimentos constantes e não apenas a aplicação de grandes montantes quando identificada certa vulnerabilidade. Apesar dos investimentos esporádicos permitirem certo upgrade nas condições de segurança. Os hardwares e softwares são produtos que se depreciam muito rapidamente e, por esta razão, exigem atualizações e investimentos permanentes. (Radix)
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