Durante a comemoração dos 20 anos da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o presidente do órgão, José Raimundo Coelho, disse que será realizado o primeiro concurso público para a contratação de 150 servidores neste ano. Dentro de poucos anos a agência vai ter um corpo sólido de servidores que poderá ajudar a desenvolver mais ainda o nosso programa de atividades espaciais junto com os nossos institutos, destacou. Ao falar do esforço do governo para impulsionar o setor espacial no país, visto como impulsionador do desenvolvimento tecnológico e de cadeias produtivas, o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias, destacou a evolução orçamentária da AEB. A agência passou de R$ 23 milhões, em 2002, para R$ 310 milhões em 2014. O secretário falou, ainda, dos recursos direcionados à subvenção econômica (R$ 150 milhões, via Finep) para o setor. Segundo ele, mais R$ 41 milhões para projetos cooperativos, além de R$ 3 bilhões, por meio do Plano Inova Empresa, para a defesa (área com grande interface com o setor) foram direcionados para a área. É um setor importante e com uma cadeia estruturada. A ideia foi ampliar o nível de instrumentos, tanto em recursos não reembolsáveis e em projetos cooperativos, quanto na subvenção econômica e no crédito, para responder a percepção de demanda da indústria, explicou Elias. José Raimundo Coelho ressaltou o papel da agência como articuladora e a relevância da sua atuação em parceria com os diversos atores do setor, entre eles o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), o Ministério da Aeronáutica, indústria e usuários. Nosso programa é essencialmente voltado para as necessidades da população brasileira, então nada mais justo do que colocar todos os representantes da sociedade para tomarmos decisões conjuntas, afirmou. Sob a administração geral da AEB, o Programa Espacial Brasileiro, conforme definido pelo Sistema Nacional de Atividades Espaciais (Sindae), tem a participação do Inpe e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Aeronáutica, responsável pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e pelos centros de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, e da Barreira do Inferno (CLBI), em Natal. (MCTI)

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