A internacionalização vai ser uma das principais tônicas das empresas incubadas e graduadas nos próximos anos. Está em construção uma agenda para internacionalizar, que inclui parceiros como o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Esse movimento foi adiantado pelo presidente da Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), Guilherme Ary Plonski, durante o 19º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, no final de outubro. Três pilares sustentam essa ação de internacionalização. Um deles é fazer acordos bilaterais para a promoção de exportações entre países, com a aliança de regiões inovadoras. Outro é o desenvolvimento de mecanismos de “soft landing”, de promoção de um ambiente mais acolhedor em outro país. Incubadoras ofereceriam a empresas estrangeiras infraestrutura e melhores condições de negócios. O terceiro é um conjunto de programas piloto em parceria com instituições como a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Um deles, voltado para firmas de biotecnologia, ganhou novos contornos na semana passada. Ele passa a ter capilaridade maior com a parceria da rede Br Biotec, de que fazem parte 28 incubadoras. Antes, a gestão estava a cargo de uma incubadora de Minas Gerais. A primeira fase desse programa, desenvolvido em parceria com a Apex-Brasil, prevê investimento de R$ 1,8 milhão até junho de 2010 e tem a missão de auxiliar 50 empresas, majoritariamente micro e pequenas, a exportar. Parcerias locais “Precisamos avançar mais nessa missão [de internacionalização]”, destaca o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. Para auxiliar as micro e as pequenas nessa tarefa, o Sebrae, diz ele, conduz um trabalho mais focado não só para incubadas mas também para micro e pequenas empresas. O plano é abrir escritórios regionais para oferecer capacitação de empresas para o mercado internacional e ampliar a base de MPEs exportadoras de 13.500 para 14.850. Para a gerente de programa do InfoDev, iniciativa do Banco Mundial para promover projetos inovadores, Valerie D’Costa, a internacionalização não deve apenas depender de projetos governamentais, mas de parcerias entre instituições. “Elas poderiam ser feitas por setores de excelência em tecnologia e desenvolvimento”. O Cietec (Centro Incubador de Empresas Tecnológicas) é um exemplo. Na semana passada, fechou acordo com uma incubadora moçambicana, o que permitirá a multiplicação de informações comerciais. A cooperação contribuirá para a internacionalização das cerca de 120 incubadas do Cietec, diz o diretor, Sérgio Rizola. (Fonte: Folha de S. Paulo)

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