Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Instituto Politécnico do Porto (IPP) firmaram o compromisso, no dia 23 de julho, de promover a cooperação de projetos conjuntos entre o Brasil e Portugal nas áreas de inovação tecnológica e empreendedorismo. O memorando de entendimento foi assinado pelo secretário de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do MCTI, Alvaro Prata, e pela presidenta da instituição portuguesa, Rosário Gambôa. Também participaram do encontro, no ministério, os coordenadores da secretaria Jorge Campagnolo e Eliana Emediato e o vice-presidente do IPP, Carlos Ramos. O documento prevê – para o período de cinco anos, renovável automaticamente – a realização de missões nos dois países; a sensibilização das diversas redes de parques tecnológicos e incubadoras em prol da internacionalização de empresas brasileiras em Portugal e portuguesas no Brasil; o levantamento conjunto de fontes de financiamentos para projetos de inovação e empreendedorismo; e a promoção da transferência de tecnologias nas diversas áreas de interesse comum. Entre as modalidades de cooperação, também estão previstos o intercâmbio de informações e a organização de eventos bilaterais, bem como o desenvolvimento de uma plataforma de informática de uso aberto e livre para facilitar o relacionamento entre as entidades do Brasil e de Portugal. A implementação das atividades será acompanhada por uma Comissão Conjunta de Colaboração. Segundo Rosário Gambôa, a parceria vai além da instituição e pretende buscar articulações com o sistema científico, empresarial e político. “A expectativa é muito alta porque já temos trabalhos no terreno. Temos que alimentar esse projeto com coisas concretas e com boas ideias”, afirmou. No encontro, os representantes do Brasil e de Portugal discutiram desafios tecnológicos globais e em setores específicos como de calçados e têxtil, bem como as possibilidades de colaboração em projetos voltados para parques tecnológicos e incubadoras. A representante do IPP também destacou a importância da cooperação entre os países. “As instituições de ensino superior têm que estar abertas a transferir conhecimento dentro da sua responsabilidade social, em particular no ensino público. Temos que aprender a fazer isso”, ressaltou. (MCTI)