O Ministério das Comunicações abriu uma chamada pública para a instalação de dois centros de produção e pós-produção de conteúdos digitais, sendo que cada um poderá receber até R$ 4 milhões. A ideia é reproduzir iniciativas que já dão resultados no Rio Grande do Sul e em Pernambuco, desta vez com a injeção direta de recursos federais. Como dentro desse programa de Usinas Digitais já existem centros junto ao Porto Digital, em Recife (Portomídia), à TecnoPUC, em Porto Alegre, e outras duas iniciativas encaminhadas no Rio de Janeiro (Rio Criativo) e em São Paulo (SPCine), basicamente a única restrição do edital é que os dois novos polos não sejam nesses respectivos estados. Queremos facilitar integração das pessoas, principalmente a juventude, nesse processo criativo. O que foi feito até agora demonstrou o potencial de gerar capacidades criativas. Quanto mais pudermos ampliar esse processo, melhor, disse o ministro Ricardo Berzoini nesta terça, 4/8, ao assinar o edital. Os projetos a serem selecionados exigem contrapartida equivalente a 10% do incentivo. Os recursos são para a estruturação de centros de produção e pós-produção, como estúdios de cinema, televisão, motion-capture e áudio, render farms de alta capacidade, laboratórios de aplicativos e de desenvolvimento de software. Uma das principais barreiras para pequenas empresas é o acesso a equipamentos de grande valor, diz o secretário executivo substituto do Minicom, James Görgen. A ideia é aproveitar polos de desenvolvimento em algum grau de estruturação para neles inserir esses centros de produção de conteúdos digitais, notadamente Arranjos Produtivos Locais ou parques tecnológicos. Estar nesses locais contará pontos na seleção. Projetos em estados do Norte e do Centro-Oeste também. As inscrições vão até 4 de setembro e a assinatura dos convênios será em 2015. Até aqui a chamada Política Nacional para Conteúdos Digitais Criativos fez aportes (via Ministério das Comunicações) de aproximadamente R$ 50 milhões. “Desde 2012 a gente conseguiu lançar alguns projetos pilotos, como a recuperação do middleware Ginga na TV Digital e experiências na linha de centros de produção e pós-produção de conteúdo, diz James Görgen. No caso, o projeto de laboratórios para o Ginga já recebeu cerca de R$ 7,5 milhões. Nos quatro centros existentes ou em implantação das Usinas Digitais foram outros R$ 28 milhões (R$ 32 milhões com as contrapartidas). Outros R$ 10 milhões são para as duas seleções de aplicativos dentro do programa InovApps R$ 5 milhões no ano passado e outros R$ 5 milhões de edital já aberto. (Convergência Digital)
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