A empresa que não tem condições de inovar não sobreviverá. A observação permeou as observações do secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ronaldo Mota, sobre a implantação do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec) em reunião com os servidores do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT), no Rio de Janeiro. Mota ressaltou que as novas leis de Inovação e do Bem garantem incentivos e subsídios suficientes para as empresas atentas investirem massivamente nesse propósito com um custo mínimo, quase integralmente dedutível no Imposto de Renda (IR) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A palavra chave é trabalhar em redes, indica o secretário, que espera uma mudança cultural no empresariado, visto que até o momento o número de empresas beneficiadas pelo Sibratec ainda não chegou a mil. Os institutos tecnológicos, como o INT, que Ronaldo Mota destacou como um dos alicerces das políticas do MCT, têm um papel fundamental na disseminação da cultura da inovação e dos serviços necessários a essa estruturação. Mota ressalta que o País tem uma grande produção científica (detendo 2% da publicação mundial de artigos científicos), um empresariado ativo e competitivo e novas leis que viabilizam a inovação. Falta só fortalecer a ponte entre esses atores, conclui. O tema da palestra do secretário foi A construção do conhecimento científico e tecnológico. Em uma perspectiva histórica, ele abordou a ciência e a tecnologia desde as suas origens até chegar ao papel da C, T&I na sociedade contemporânea. E encerrou a exposição com o detalhamento das políticas atuais nessas áreas e as articulações do Sibratec. O Sibratec é uma estrutura em rede em que todos os componentes são importantes, mas, obviamente, os institutos de pesquisa do MCT têm um papel fundamental, não só como elementos componentes, mas como agentes estimuladores da presença dos demais, frisou Mota. Segundo ele, a extensão do Sibratec consiste agora nos arranjos estaduais. Já temos esses arranjos bem implementados em oito estados. Em 14 estão em fase de organização e em outros cinco ainda em articulação quanto à extensão. Em relação aos serviços tecnológicos são 19 redes nacionais, duas delas coordenadas diretamente pelo INT, que participa ainda de várias outras. E na área de inovação são cinco já articuladas e outras cinco em fase final de articulação. O importante é que o Instituto é um elemento presente em quase todas elas e que, portanto, é um dos alicerces da implementação do Sibratec, ressaltou o secretário, que visitou ainda os laboratórios das áreas de catálise, corrosão e desenho industrial do INT. (Fonte: MCT)

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