17/11/2017
No dia 7 de novembro (terça-feira), foi publicada, na Você S/A, a matéria “Ciência ameaçada”, escrita por Bárbara Nór, que teve como fonte, além de outros entrevistados, o vice-presidente da Anpei, Luiz Mello. A reportagem se baseia nos cortes orçamentários realizados pelo governo federal, que comprometem a pesquisa e a inovação nas universidades e instituições públicas brasileiras.
Em março deste ano, o governo realizou cortes orçamentários de cerca de 42 bilhões de reais com objetivo de desviar os efeitos da crise, porém, para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o corte gerou uma redução de 44% de verba no ano, diminuindo aproximadamente 3 bilhões de reais do total.
Para a carreira acadêmica, segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), cerca de 100.000 bolsistas poderão perder o auxílio, e também serão afetados todos os institutos de pesquisa apoiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Tendo em vista a iniciativa privada, após negociações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, foram conseguidos 500 milhões de reais, e, em depoimento, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação diz que a expectativa é de que, com a melhora da crise, o orçamento aumente novamente e abranja, também, a participação privada.
Os países que possuem mais investimentos são, consequentemente, os mais avançados e desenvolvidos. O vice-presidente da Anpei, Luiz Mello, fala acerca deste assunto. Ele diz que o Brasil, comparado ao Japão e Coreia do Sul em questão de investimentos, possui números relativamente fracos.
Abaixo, é possível ler a matéria na íntegra.