Um conselho de avaliação analisa os planos de ação das três unidades que fizeram parte do atendimento inicial da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). No dia 13 de maio, o grupo de avaliadores esteve no Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), no Rio de Janeiro, já tendo passado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo, no dia 12. A avaliação terminou dia 14, com a visita dos avaliadores ao Senai Cimatec, em Salvador. “Dispensadas da chamada pública que selecionará mais dez unidades de atendimento da Embrapii, as três instituições se credenciaram pela capacidade de trabalho demonstrada no atendimento às empresas durante a fase piloto. Mas isso já é passado, e agora elas precisam submeter seus planos de trabalho, legitimando-os da mesma forma que as instituições que responderam ao edital, seguindo o mesmo roteiro e os mesmos critérios de avaliação” – explica o diretor de operações da Embrapii, Roberto Vermulm. Para realizar a avaliação, a direção da organização social – que tem contrato de gestão com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, articulado com o Ministério da Educação – convidou pesquisadores altamente especializados nas áreas relacionadas aos planos de ações propostos: os professores Aloísio Klein, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na área de Materiais e Metalurgia; Álisson Rocha Machado, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na área de Manufatura e Mecânica; e Jailson Bittencourt de Andrade, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), na área de Química Industrial. “O mesmo modelo de avaliação será usado na avaliação das ICTs que submeterão propostas através da chamada pública”, destaca Vermulm. Após o recebimento das propostas, a direção da Embrapii fará um balanço do número de Instituições candidatas e das suas áreas de atuação, indicando como avaliadores especialistas no perfil correspondente. Haverá, então mais dois meses para análises técnicas e visitas a cada uma das ICTs de forma a verificar sua infraestrutura e atuação dos técnicos e pesquisadores locais. “Nesta fase da Embrapii, a orientação tanto para as Instituições que serão selecionadas pela primeira vez quanto para as que fizeram parte do piloto da Embrapii é que concentrem o foco de seus serviços de modo a aprofundar o conhecimento. Assim pretendemos cobrir várias áreas de conhecimento, com profundidade, qualidade e atualização, de modo a atender o interesse das indústrias dispostas a investirem em projetos de pesquisa e desenvolvimento. O trabalho da ICT não é um fim em si, mas um meio para chegarmos à inovação na ponta, que é a indústria” – define o diretor de operações da Embrapii. Após a avaliação, os planos de ação do INT, IPT e Senai Cimatec serão submetidos ainda à aprovação da direção da Embrapii, devendo o resultado do credenciamento dessas instituições ser divulgado no início de junho. Já as dez ICTs selecionadas pela chamada pública deverão ter seus nomes divulgado em agosto. O contrato da Embrapii com todas as unidades credenciadas nesta fase será de seis anos. “A previsão é de que logo que haja essa definição o Governo Federal, por meio do MCTI e do MEC, lance ainda no segundo semestre a segunda chamada da Embrapii” – anuncia Roberto Vermulm. “Dessa vez, o edital será mais voltado para o uso dos serviços dos Polos de Inovação, ligados aos Institutos Federais do MEC”, completa. (INT)
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