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Inovação precisa mirar sustentabilidade

20 de janeiro de 2009in ANPEInews 0 Comments 0 Likes

Principal motor do crescimento, a inovação também está relacionada à capacidade de antecipar cenários, tendências e, consequentemente, à perenidade de uma organização. O termo inovação sustentável faz referência, portanto, a capacidade inovadora de uma empresa que se mantém viva ao longo dos anos, mas também a soluções que ofereçam respostas aos dilemas sociais, ambientais e econômicos. Para Moysés Symantob, pesquisador e co-fundador do Fórum de Inovação da Fundação Getúlio Vargas – São Paulo, não há como discutir a inserção da sustentabilidade na estratégia da companhia, sem envolver os processos de inovação. “Organizações e inovações sustentáveis são cara e coroa da mesma moeda. O estado de uma empresa em um determinado momento é resultado das inovações do passado. Então, como fazemos, hoje, que as companhias orientem os critérios econômicos, sociais e ambientais para gerar produtos que sejam úteis para a sociedade e, ao mesmo tempo, se co-responsabilizem pelo ciclo total de vida dos seus serviços, soluções e produtos? Essa é uma questão-chave”, afirma. O primeiro passo para construção de uma cultura de inovação voltada para a sustentabilidade é, na verdade, uma pergunta: “Para que inovar?” Esse simples questionamento pode reorientar a estratégia da companhia em busca de soluções sustentáveis. “Ninguém é contra o florescimento e a inserção de novidades no mercado. Mas é necessário que a inovação atenda às múltiplas dimensões da sustentabilidade em bases sistemáticas, que colha os resultados esperados pela empresa, pela sociedade e pelo meio ambiente”, ressalta. E o campo para desenvolvimento de inovações sustentáveis vai desde a eliminação de substâncias tóxicas, redução de quantidade de matéria-prima e energia por unidade produzida até o aumento da vida útil do produto. No entanto, na maioria das empresas ainda prevalece a idéia de oferecer algo a mais e, segundo Henrique Rattner, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), não necessariamente mais seguro, mais limpo ou mais eficiente. “A inovação normalmente está associada ao novo. No entanto, essa filosofia não faz muito sentido do ponto de vista da racionalidade do Planeta. Isso porque há produtos que podem perfeitamente servir por muito mais tempo sem prejuízo nenhum, mas o consumidor é estimulado, induzido e muitas vezes até condicionado pela propaganda a adquirir novos produtos”, afirma Rattner. “Decifra-se ou serás devorada” Conhecer a fundo as competências e incapacidades da empresa é pré-requisito para a inovação. De acordo com Symantob, da FGV, as empresas inovadoras sustentáveis, são, antes de tudo, grandes psicanalistas de si mesmas. Essa é uma habilidade que, segundo ele, a Embraer desenvolveu muito bem. Como sabia que não conseguiria produzir aeronaves grandes, a companhia brasileira decidiu usar o conjunto de suas competências para bater fabricantes de máquinas de vôos regionais, como a Bombardier. A conexão com pólos de conhecimento, acesso a matérias-primas essenciais, custo de mão-de-obra competitivo, conhecimento do mercado de rotas curtas e flexibilidade produtiva são os pontos fortes da empresa. Ao reconhecê-los, ficou mais fácil – crê Symantob – traçar uma estratégia e centrar seus esforços de inovação. O desenvolvimento de tecnologias mais limpas é hoje uma das principais apostas da Embraer. Em 2004, a empresa lançou o pulverizador Ipanema, primeiro avião no mundo a operar totalmente com biocombustível (álcool). A tecnologia foi premiada pela revista Scientific American como uma das 50 invenções mais importantes de 2005. Para Guilherme Freire, diretor de estratégias e tecnologias para o meio ambiente da Embraer, o investimento em pessoas e o compromisso da alta administração com o tema foram fatores essenciais para construção de uma cultura de inovação fundamentada na sustentabilidade. A cooperação é outro aspecto que a Embraer procura desenvolver. “Valorizamos a colaboração não só entre os funcionários, mas também com a Academia. Temos algumas parcerias com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) para tratar de pontos específicos que toda a indústria trabalha, entre eles o desafio das mudanças climáticas”, explica Almeida. De acordo com Symantob, da FGV, a Embraer consegue desenvolver e lançar novos produtos acompanhando as necessidades do mercado porque a inovação está consolidada em sua cultura. Ainda segundo o especialista, para tornar o processo de inovação contínuo, a organização deve, portanto, “abrir seu próprio DNA” e, se for preciso, transformá-lo por meio da criação de novas competências, da correção de rumos, do abandono de recursos improdutivos que não reproduzam o valor do capital. “A companhia precisa formular estratégias ancoradas na sua identidade. Deve fazê-lo em atenção ao chamado da mitológica esfinge, monstro épico destruidor da cidade de Tebas, apenas derrotado após a resolução do enigma, que parafraseado ficaria: decifra-se, ou serás devorada” , ressalta. Empresa sou “eu” Como pressupõe o próprio nome, a responsabilidade social traduz em compromissos a proposta de desenvolvimento sustentável. Partindo desse princípio, o professor da FGV defende que os funcionários tenham consciência de que respondem pela companhia. “As pessoas contratadas para a organização precisam trazer algumas características, como a clareza de que vão trabalhar em uma organização comercial, cuja parte do resultado final será responsabilidade dela. Os profissionais precisam aprender a pensar e agir sempre na primeira pessoa do singular”, exemplifica. O Grupo Orsa é um bom exemplo de integração do conceito de sustentabilidade ao negócio e de cultura interna predisposta para o tema. Segundo Rosana Orlando, coordenadora de Responsabilidade Social Empresarial e Sustentabilidade da companhia, os funcionários requerem atenção especial. “É preciso trabalhar a cultura organizacional e, sobretudo, conscientizar as pessoas da sua parcela de responsabilidade como cidadãos e como empregados. É importante que os funcionários se sintam fazendo parte dos resultados da empresa e, consequentemente, da diminuição do impacto das atividades do negócio no meio ambiente”, ressalta. No Wal-Mart, as responsabilidades dos funcionários são reforçadas por meio do “Projeto Pessoal para a Sustentabilidade”. O programa incentiva a mudança de atitude em sete temas: compras responsáveis, redução e reciclagem de resíduos saúde e bem-estar, energia, água, mobilização e voluntariado. O PPS já conta com mais de 32 mil adeptos, que escolheram seu campo de atuação, comprometendo-se a adotar valores sociais e ambientais em sua vida cotidiana. Para Daniela Di Fiori, vice-presidente de assuntos corporativos e sustentabilidade do Wal-Mart, estimular o desenvolvimento do tema no âmbito do indivíduo é fundamental para que a sustentabilidade seja incorporada efetivamente ao modo de pensar da empresa. “O projeto pessoal para a sustentabilidade é uma das formas trabalhadas para estimular os funcionários a incorporarem a preocupação socioambiental e com a qualidade de vida. Um dos objetivos é mostrar que ações simples podem fazer a diferença”, destaca. Redes de conhecimentoCiente de que o conhecimento é o principal capital de uma organização, a IBM tem procurado desenvolver ambientes nos quais as pessoas possam registrar e compartilhar suas idéias. “Em uma economia global, largam na frente as organizações que conseguem criar grandes comunidades a fim de agregar todo o conhecimento espalhado. Por isso, procuramos criar ferramentas capazes de integrar as pessoas”, explica Mauro Segura, executivo de comunicação da IBM. O Innovation Jam é um evento emblemático desta filosofia de colaboração da companhia. Criado em 2001, e realizado uma vez por ano, o fórum virtual era voltado apenas para o público interno. Mas a partir de 2006, passou a integrar familiares dos funcionários, clientes e formadores de opinião sempre em torno da idéia de discutir tendências e oportunidades de negócios. No Innovation Jam de 2007, a companhia selecionou 10 idéias. Com base nelas, está investindo US$ 100 milhões no desenvolvimento de novos modelos de negócios, entre os quais uma linha de soluções verdes. A IBM já identificou três áreas de interesse inicial: modelagem hídrica avançada; filtragem hídrica por meio de nanotecnologia e sistemas eficientes de energia solar. Em 2008, o evento teve como tema inovação e sustentabilidade. A plataforma registrou 32 mil comentários postados e mais de 1,5 milhão de visitas. As idéias estão sendo organizadas e orientarão a estratégia da companhia. “O grande desafio é não perder de vista as necessidades das pessoas e voltar-se para aquilo que realmente vai ser útil para o cliente e para a sociedade como um todo. Não é simplesmente a inovação pela inovação”, ressalta Ruth Arada, diretora de cidadania corporativa da IBM. 10 passos para construção de uma cultura de inovação voltada para a sustentabilidade 1. Orientação da atividade de pesquisa e desenvolvimento para o desenvolvimento sustentável; 2. Valorização das pessoas; 3. Formação de profissionais conscientes de sua responsabilidade junto à organização e à sociedade; 4. Estabelecimento de relações de trabalho mais permanentes; 5. Compromisso da alta administração com o tema; 6. Capacidade de antecipar cenários futuros; 7. Agilidade em transformar conhecimento em soluções de mercado; 8. Consciência de sua identidade, competências e limitações. 9. Desenvolvimento de novas tecnologias e modelos de gestão que favoreçam a cooperação; 10. Criação de uma estrutura organizacional que proporcione a liberdade de expressão, capaz de reconhecer e desenvolver boas idéias. Elementos-chave para um ambiente favorável à inovação sustentável -Estímulo a atividades comunitárias; -Criação de redes de colaboração; -Flexibilização das estruturas organizacionais; -Fomento ao debate de idéias e conflitos criativos; -Sensibilidade ao ambiente externo; -Tolerância a novas idéias. (Fonte: Juliana Lopes – Revista Idéia Socioambiental) http://www.ideiasocioambiental.com.br/revista_conteudo.php?codConteudoRevista=257

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