As empresas Braskem, Petrobras, Gas Energy, Oxiteno, Rhodia, Abengoa, Elekeiroz, Siderquímica, Loreal e as entidades BNDES, SENAI, Finep, Associação Brasileira de Química, UFRJ, UFSCar e FURGS marcaram sua participação em um Workshop interno de planejamento estratégico do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI). O motivo do interesse é o rumo das pesquisas na área de Química Verde até o ano de 2025. O Workshop Planejamento Estratégico Tecnológico do INT: foco de atuação Química Verde (2014-2025) aconteceu nos dias 26 e 27 de junho, no auditório do Instituto, no Rio de Janeiro. Na abertura do evento, o diretor do INT Domingos Naveiro contextualizou o Workshop dentro das atividades do processo de Gestão da Estratégia empreendido pelo Instituto. O mapeamento de cenários dos seus focos de atuação começa a ser feito por Comitês de Assessoramento das Demandas Estratégicas (CADEs), que tem a Química Verde (QV) como seu primeiro grupo temático. A experiência servirá de piloto para a Instalação de novos CADEs, cobrindo progressivamente os outros temas estratégicos do INT: Petróleo, Gás e Petroquímica; Energias Renováveis; Saúde; Tecnologia Social; e Defesa. A fala de Domingos Naveiro coincidiu com sua chegada de Brasília, onde assinou na véspera durante reunião conjunta do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no Palácio do Planalto o termo de cooperação entre o INT e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) para uma nova fase de atendimento às indústrias. Nesse novo momento, o Instituto apoiará projetos de inovação relacionados à área de Tecnologia Química Industrial. Ainda na abertura, o engenheiro químico José Vitor Bomtempo, professor e pesquisador da Escola de Química da UFRJ, fez a palestra Panorama, desafios e oportunidades da Química Verde no mundo e no Brasil. Segundo Bomtempo, o setor industrial de Química de Renováveis ainda está em construção, contando com centenas de projetos inovadores e agregando empresas de diversos outros setores. A estruturação depende da evolução em quatro dimensões: matérias-primas, tecnologias de tratamento e conversão de biomassa, produtos e modelos de negócio, explicou o professor. O restante do evento foi dedicado às atividades em grupo, que discutiram perspectivas estratégicas de temas relacionados a diferentes processos: Biocombustíveis, Produtos químicos a partir de renováveis e Materiais sustentáveis. Os trabalhos seguiram uma programação de atividades, que incluíram a definição de condicionantes do futuro e tópicos tecnológicos e mapas tecnológicos da Química Verde no Brasil com foco no período de 2014 a 2025. No segundo dia, o trabalho continuou somente com os participantes internos, iniciando com a construção do portfólio tecnológico estratégico de P,D&I pelos grupos temáticos. Em seguida novos grupos foram formados, visando consolidar um cronograma tecnológico e de negócios geral com todas as iniciativas previstas. Coordenado pela tecnologista Viridiana Ferreira-Leitão, chefe do Laboratório de Biocatálise do INT, o Comitê de Assessoramento das Demandas Estratégicas em Química Verde (CADE-QV) foi responsável pela organização do evento. Reunindo pesquisadores de diversas áreas relacionadas ao tema o Comitê conta com a consultoria da engenheira química Maria Fatima Ludovico de Almeida, contratada através de Termo de Referência da Unesco/MCTI. A consultora, que tem no currículo 20 anos de experiência nas áreas de planejamento estratégico, gestão da tecnologia e da inovação da Petrobras, coordenou as atividades dos grupos de trabalho. (INT)
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