Jaguaribe deixa INPI; Jorge Ávila assume presidência.
Em seu último dia como presidente do INPI, em 3 de novembro, Roberto Jaguaribe agradeceu a colaboração dos funcionários e fez uma breve análise das conquistas que marcaram sua administração, reconhecendo que obteve do governo condições que faltaram aos seus antecessores. No mesmo encontro, realizado no auditório da Radio Nacional, no Rio de Janeiro, o novo presidente do Instituto, Jorge Ávila, falou dos novos desafios, destacando a possibilidade de o INPI se transformar em Autoridade Internacional de Busca em matéria de patentes e da adesão ao Protocolo de Madri, sistema internacional de depósito de marcas.
Para Jaguaribe, a prioridade ao INPI conferida pelo governo federal foi fundamental para a criação de um “ambiente político favorecedor e incentivador”. O resultado se concretizou em um amplo processo de reestruturação orçamentária, administrativa e de recursos humanos. “Não deixo o INPI no patamar ideal, mas tenho a convicção de que grandes mudanças de fato ocorreram e de que as principais condições adversas foram superadas” afirmou.
O novo presidente Jorge Ávila reconheceu os avanços alcançados na gestão de Roberto Jaguaribe e afirmou que todas as condições estão sendo dadas para que o INPI se torne um órgão de excelência e referência mundial. “Não há espaço para que o INPI funcione de forma medíocre, vamos avançar no processo de modernização e nos preparar para novos desafios”, completou.
O novo presidente do INPI foi cedido ao órgão pela Petrobras em 2004, para ocupar o cargo de vice-presidente. Jorge Ávila é engenheiro civil, graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com especialização em análise de sistema; tem mestrado em administração de empresas e doutorado em saúde coletiva. Foi analista de sistemas da Petrobras e diretor da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).