29/06/2018
O vice-presidente da Anpei e professor da UNIFESP, Luiz Mello, participou do Congresso Abipti 2018, em São Luís (MA), como como moderador do 6º painel: O papel das entidades promotoras de inovação no Brasil e na União Europeia, no dia 28 de junho, às 16h.
O painel teve por objetivo promover uma análise comparativa dos modelos de inovação realizados por duas instituições responsáveis pela promoção da inovação consideradas referências na Europa e no Brasil, a European Business and Innovation Centre Network (EBN) e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
A gerente de projetos da EBN, Chiara Davalli deu início a apresentação abordando um pouco sobre o trabalho da instituição, que possui mais de 230 membros, expondo os principais pontos fortes de atuação e enfatizando algumas ações que têm sido bem-sucedidas.
“Nosso objetivo é ser uma rede que conecta centros de negócios e inovação e outras organizações de tecnologia para apoiar o desenvolvimento e o crescimento da inovação e do empreendedorismo na União Europeia. Atuamos em quatro grandes frentes: na capacitação e certificação, nos projetos de laboratórios, na promoção do networking e na internacionalização”, explicou Chiara.
Assim como a EBN, a Anprotec atua em diversas frentes, como capacitação, promoção do networking, internacionalização, parcerias em ações, programas e projetos de apoio ao empreendedor, e eventos.
O vice-presidente da Anprotec, Francisco Saboya Albuquerque Neto, destacou o trabalho da instituição, principalmente, na promoção da cultura empreendedora em todo território que contribui para o desenvolvimento regional.
Luiz Mello levantou a questão da confiança, destacando o desafio de realizar trabalhos como esse numa grande extensão territorial, com disparidades, já que a falta de confiança pode dificultar ações conjuntas.
A partir disso, Saboya apontou que administrar credibilidade, reputação e confiança é uma tarefa difícil no Brasil, mas que é possível. “Há dois anos a Anprotec fez uma reforma, criando uma diretoria de redes para captar melhor a singularidade de cada região. Um dos motores da Anprotec, que nos dá segurança, é o fato de que essas redes funcionam para encurtar distâncias e capturar melhor as necessidades, os desafios e os empreendimentos inovadores, portanto, buscar esses instrumentos para manter a legitimidade é um desafio no qual a gente tem se dedicado com muita frequência”, finalizou o vice-presidente da Anprotec.